16 de maio de 2014

O paradoxo da experiência religiosa


Eu ouvi dizer..

Um grande Mestre Zen, Sozan, foi interrogado para explicar o ensinamento derradeiro de Buda. Ele respondeu: “Você não irá entendê-lo antes de tê-lo.” Mas, então, qual é o ponto de compreendê-lo? Quando você o tem, você o tem; não há necessidade de compreendê-lo. Quando você não o tem, não pode compreendê-lo, e existe a necessidade de compreendê-lo. Este é o paradoxo: você pode entendê-lo somente quando tem.

Não há jeito de entendê-lo antes de tê-lo; somente a experiência o explicará para você. Nada mais pode fazer este trabalho, nenhum substituto é possível. Mas, então, não há necessidade — quando você tem, você tem. Quando está lá, está lá. Não há nem mesmo um desejo de compreendê-lo; aconteceu, você conheceu, tornou-se você. Exatamente como quando você come: quando você come, não se torna a comida. Você já observou? Do contrário, você teria se tornado uma banana. Você come uma banana; você não se torna uma banana, a banana transforma-se em você.

E exatamente o mesmo acontece quando você conheceu Deus: Deus se toma você. Quando você conheceu a verdade, a verdade torna-se você; digerida, ele corre no seu sangue, toma-se os seus ossos, torna-se o seu tutano, torna-se a sua presença. Não há necessidade de compreendê-la. De fato, não há ninguém para compreendê-la, ninguém é deixado para trás, você tornou-se ela. A sua compreensão tomou-se ela. A necessidade existe porque não compreendemos. Então, continuamos a procurar explicações, e nenhuma explicação pode ser dada.

Este é o paradoxo da experiência religiosa: aqueles que conhecem não precisam de nenhuma compreensão sobre ela. Eles estão tremendamente contentes conhecendo-a; é mais do que suficiente. Eles podem dançar, podem cantar, podem rir, mas não estão, de maneira alguma, procurando explicá-la. Eles podem vivê-la, podem ficar quietos sobre ela - podem sentar silenciosamente ou podem tomar-se loucamente extasiados com ela — mas não se incomodam em explicá-la.

Esta é a razão pela qual todas as grandes escrituras do mundo: os Upainishads, o Tao te Ching, os dizeres de Jesus, o Dhammapada de Buda, são simplesmente colocações, não explicações. Os Upanishads não provam Deus, eles simplesmente afirmam; eles dizem: É assim. Não é um argumento. Não estão propondo nenhuma hipótese, estão simplesmente declarando: É assim. É uma declaração. Não produzem nenhuma prova de porque eles declaram isto, porque declaram que existe. Eles simplesmente dizem: E assim — pegue ou deixe, mas é assim. E não há necessidade de nenhuma prova: eles são a prova.

Mas, para aqueles que ainda estão na noite escura da alma, tropeçando, tateando, alguma explicação é necessária. Estará muito, muito longe da verdade, será uma mentira — mas, ainda assim, é necessária.

Então, os místicos falam. Eles têm que falar, têm que derramar os seus seres, sabendo que isto pode ajudar uns poucos. Ajuda somente umas poucas pessoas. Ajuda somente aquelas pessoas que estão prontas para confiar — do contrário, nunca ajudam. Se você argumenta, está perdido — porque um místico não pode argumentar, não pode convencê-lo.

Nesse sentido, o místico é muito frágil. Nesse sentido, logicamente, ele é muito frágil: ele não pode argumentar e não pode provar. Você pode chegar perto dele, pode sentir o seu ser, pode olhar nos seus olhos, pode pegar na sua mão, pode apaixonar-se no seu amor, pode confiar neste homem louco, o místico pode ir com ele numa jornada desconhecida. Será uma corajosa aventura de confiança. Se você duvida, de repente, é cortado. Se você duvida, então, não há nenhuma possibilidade de uma ponte. A pessoa tem que confiar.

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Osho, em "O Caminho do Amor: Discursos Sobre as Canções de Kabir"

8 de maio de 2014

Meditar reduz o estresse e afasta doenças; veja mitos e verdades


Meditar está deixando de ser uma prática restrita à turma "zen" para se tornar uma opção para quem quer viver mais e melhor. Até executivos têm buscado a prática para ganhar produtividade.

Há alguns anos, o National Institutes of Health (NIH), agência dos Estados Unidos responsável por pesquisas médicas, reconheceu formalmente a meditação como terapêutica que pode ser associada à medicina convencional. Aqui, o Ministério da Saúde foi pelo mesmo caminho e passou a incentivar postos de saúde e hospitais públicos a oferecer a técnica em todo o país.

Uma das maiores vantagens da atividade é promover o relaxamento físico, mental, emocional e metabólico. Durante a sessão, o organismo consome 17% menos oxigênio, o ritmo cardíaco diminui e as ondas cerebrais alcançam uma frequência lenta e benéfica. Isso significa que o organismo entra em um estado de repouso, baixando a ansiedade e favorecendo o sistema nervoso.


Mais meditação, menos consultas

O cardiologista americano Herbert Benson, pesquisador e fundador-presidente do Instituto Mente/Corpo da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard (EUA), afirma que 60% das consultas médicas poderiam ser evitadas se as pessoas apenas usassem a mente para combater as tensões causadoras de complicações físicas.

"Relaxando a cabeça e trabalhando melhor a oxigenação do cérebro, tudo melhora", afirma Ken O'Donnel, australiano radicado no Brasil, diretor para a América do Sul da Brahma Kumaris (organização não-governamental com sede na Índia) e escritor de 15 livros.

A meditação também promove paz interior e abre os canais para que o indivíduo encontre o que há de mais profundo nele próprio, levando ao autoconhecimento. No livro "Transformando a Mente", o líder espiritual Dalai Lama explica que a prática nos permite ter algum controle sobre pensamentos e emoções. Em vez de ficar correndo atrás disso ou daquilo sem concentrar a atenção, alcançamos a capacidade de voltar a mente para um objeto determinado e focamos nele, de acordo com nossa vontade.


Várias correntes

Basicamente, conta O'Donnel, há três correntes de meditação: a primeira, como a zen, busca esvaziar a cabeça usando exercícios de respiração e outras técnicas para reduzir a atividade mental a zero; a segunda, que inclui a transcendental, ocupa a mente com sons repetidos, imagens ou visualizações; o último grupo, que abarca a "raja" ioga, treina o cérebro para funcionar de maneira mais ordenada e positiva.

"De maneira geral, as três linhas englobam todas as formas que hoje estão aí. A mente é como um campo de futebol: as duas primeiras reduzem ao máximo a atividade neste campo, desestimulando pensamentos, sentimentos, sensações e lembranças; a terceira não objetiva esvaziar ou substituir, mas tornar a compreensão parte do funcionamento normal do cérebro."

Antes de optar por esta ou aquela corrente, é importante saber o que se busca e, claro, dedicar-se à prática de maneira regular. Isso significa pelo menos duas sessões diárias, de 15 a 20 minutos. Vale lembrar que a transcedental não tem cunho religioso ou espiritual. Basta se sentar (e não precisa ser nem em posição de lótus) e meditar. 

Nas diferentes academias de meditação e ioga, você vai encontrar alguns tipos com nomes como Dinâmica, Kundalini, Mandala, Vipassana - vale experimentar para ver qual tem mais a ver com você. 


Mente clara, menos estresse

"A meditação tem como objetivo o estado de união com algo maior", acredita Paulo Sérgio Oliveirah, pós-graduado em Psicologia Transpessoal, consultor e psicoterapeuta, professor de "hatha", "raja" ioga e iogaterapia.

Para Ken O'Donnel, aprendemos a pensar menos e melhor com a prática. "A mente aberta passa a ter intuições com mais frequência. O poder de concentração e de compreensão igualmente aumentam, e a vida flui naturalmente. Na hora das decisões importantes, há clareza sobre o que fazer. Os relacionamentos são beneficiados; não se despeja muita expectativa e cobrança sobre o outro. A despreocupação – não o descuido – cresce junto com a autoconfiança. Tudo isso traz bem-estar e qualidade de vida."

O'Donnel diz que são quatro os níveis de estresse: no primeiro, há uma ansiedade leve, e muitos o consideram algo saudável, pois torna a pessoa motivada (para, por exemplo, correr atrás de uma promoção no trabalho); no segundo, o nervosismo é contínuo e há queixas de sobrecarga e angústia frequentes; no terceiro, o estresse crônico traz resultados negativos e explícitos, como irritabilidade e manifestações somáticas (dor de cabeça relacionada à tensão); já no quarto nível, o indivíduo se sente exausto o tempo todo, tanto física como emocionalmente, perdendo o sentido de autorrealização e ganhando sintomas graves que requerem ajuda médica.

"A meditação ameniza o estresse em todos os patamares por dois motivos: cria mais resistência e resiliência, especialmente em situações adversas e diante de pessoas com personalidades difíceis; e auxilia na compreensão do que está acontecendo à volta, reduzindo o peso das situações", analisa O'Donnel.


Conheça alguns mitos e verdades sobre meditação

Só há uma forma de meditação. MITO: "Geralmente é uma surpresa para as pessoas descobrir que há muitas formas diferentes de meditar, com propósitos extremamente variados", diz o consultor e escritor Ken O"Donnel, explicando que a maioria teve sua origem nas tradições religiosas - como a zen, que veio da meditação budista. "Praticamente todas incluem os fundamentos de reflexão e o uso da mente para criar estado de quietude e senso de bem-estar". Elas podem ser empregadas para promover o relaxamento, desenvolver a força vital, emergir virtudes como a compaixão e a tolerância e incrementar o poder de concentração. "Trata-se de uma ferramenta excelente de autotransformação, influenciando inclusive aspectos bem arraigados de caráter, que outras terapias não conseguem modificar"

Quem medita lida melhor com o estresse. VERDADE: embora a meditação exista há milhares de anos, sendo desenvolvida em uma época em que a palavra estresse nem existia, sem dúvida a prática tem um efeito imediato em reduzi-lo. "Isso acontece porque uma das metas da maioria das formas de meditação é baixar a quantidade de pensamentos inúteis ou negativos", destaca Ken O"Donnel, australiano radicado no Brasil desde 1979 e diretor para a América do Sul da ONG Brahma Kumaris. Ele diz que para entender como este mecanismo funciona é preciso ter em mente que o estresse é definido como a incapacidade de lidar com aquilo que acontece à nossa volta.

O recurso aumenta as defesas do organismo. VERDADE: segundo estudo realizado pela Universidade da Califórnia (EUA), quem medita tem as defesas do corpo ampliadas porque, durante a prática, a enzima telomerase, ligada ao sistema imunológico e responsável por promover a longevidade nas células, é favorecida por uma ação intensificada. Ocorre, ainda, menos gasto de oxigênio pelas células, reduzindo a frequência cardíaca. A pesquisa analisou 60 pessoas, durante três meses, metade fazendo meditação e a outra metade não. As taxas de telomerase ficaram 30% mais elevadas no primeiro grupo, beneficiado por aumento na capacidade psíquica, melhora na percepção de controle e atenção e diminuição da neurose e de emoções negativas.

A meditação é capaz de aumentar a capacidade psíquica. VERDADE: de acordo com pesquisadores da Universidade de Pensilvânia (EUA), a ação aumenta a atividade na região frontal do cérebro, responsável pela concentração, abstração e atenção. "Há 1.440 minutos em 24 horas. Se descansamos diariamente 440 minutos, sobram 1.000 minutos para as atividades da vida. Uma mente fragmentada é capaz de produzir algo a cada dois segundos - pensamentos, sensações, sentimentos, recordações, fantasias. Isso dá 30.000 pedacinhos por dia - a maioria, improdutivos. Estudos mostram que a atividade mental cansa mais do que a atividade física. Um dia de preocupação é mais exaustivo do que um dia de passeio, por exemplo. O primeiro impacto da meditação é reduzir este número de pedacinhos: com uma mente livre, a percepção aumenta e é possível fazer melhores escolhas. Em resumo, o futuro se torna mais claro", analisa Ken O"Donnel, senior fellow com a Oxford Leadership Academy (Inglaterra), que trouxe a filosofia da meditação "raja" ioga para o Brasil. "Já foi comprovado cientificamente que novas sinapses são criadas no cérebro, ativando áreas e proporcionando o desenvolvimento de habilidades e talentos", complementa Paulo Sérgio Oliveirah, pós-graduado em Psicologia Transpessoal, consultor e psicoterapeuta.

Alterações fisiológicas ocorrem no organismo com a meditação. VERDADE: no cérebro se dá a ampliação das ondas cerebrais relacionadas ao relaxamento. Há, ainda, redução do metabolismo e desaceleração do funcionamento do corpo, com menos gasto de oxigênio pelas células, queda da frequência cardíaca e diminuição da condutância (capacidade que um meio tem de conduzir eletricidade) elétrica da pele. "Tudo isso tem um efeito positivo cardiovascular", salienta Ken O"Donnel, acrescentando que a meditação transcendental incrementa as áreas do córtex cerebral que participam de informações específicas e favorece a percepção funcional entre os dois hemisférios. "Os níveis mais baixos das frequências cardíaca e respiratória levam a maior estabilidade do sistema nervoso autônomo, o que permite respostas reflexas (reação corporal imediata à estimulação) mais rápidas". E isso sem falar no aumento da concentração dos neurotransmissores dopamina, norepinefrina e serotonina, dando maior sensação de prazer, motivação e energia.

A meditação traz bem-estar, mas não tem influência sobre a saúde propriamente dita. MITO: pesquisadores da Harvard Medical School (EUA) descobriram que, em praticantes de longa data de meditação e ioga, mais genes de combate a doenças estavam ativos, em comparação com aqueles que não faziam nenhum tipo de relaxamento. "Especificamente, encontraram genes que protegem contra a dor, a infertilidade, a pressão sanguínea elevada e a artrite reumatoide", considera Ken O"Donnel, diretor para a América do Sul da ONG Brahma Kumaris. Outro estudo, feito durante três anos com mais de 500 pacientes com problemas cardíacos no Hospital Global da Brahma Kumaris em Mount Abu, Índia, mostrou que o tripé meditação, dieta vegetariana e exercícios trouxe vários benefícios: melhoria nos sintomas de angina, falta de ar e palpitações, favorecimento de parâmetros psicológicos, redução de drogas necessárias para gestão de angina, hipertensão e diabetes e abertura significativa dos bloqueios coronários. "A prática leva a mais estado de presença (estar no presente), menos ansiedade (não se preocupar com o futuro) e diminuição da culpa (permanecer no passado)", completa o psicoterapeuta Paulo Sérgio Oliveirah, professor de "hatha", "raja" ioga e iogaterapia. Além de retardar o envelhecimento, a atividade garante qualidade de vida a portadores de enfermidades graves e auxilia na redução do consumo de cigarro, álcool e outras drogas.

A meditação beneficia quem tem câncer. VERDADE: comparada aos efeitos produzidos apenas por medicamentos, a meditação transcendental diminuiu em 49% as mortes por câncer, em 30% as decorrentes de problemas cardiovasculares e em 23% as provocadas por doenças em geral. O estudo, publicado no periódico "American Journal of Cardiology", durou 18 anos e foi feito com 202 homens e mulheres idosos e hipertensos que se dedicaram à prática duas vezes por dia, durante 20 minutos. "Já está mais do que comprovado que a meditação reflete diretamente a melhoria da saúde como um todo", alega Paulo Sérgio Oliveirah, pós-graduado em psicologia transpessoal.

A meditação transcendental é a mais recomendada. MITO: "Não há um tipo mais recomendado", replica o psicoterapeuta Paolo Sérgio Oliveirah, acrescentando que, para quem está começando, é interessante escolher as mais rápidas e simples, "para depois procurar aquela com que mais se identifica". O consultor Ken O"Donnel concorda e esclarece que a transcendental se refere a uma forma específica com mantras (frases sagradas) que, por ser muito difundida, tem seus efeitos mais pesquisados. "Ela foi introduzida na Índia nos anos 1950 e, no ocidente, a partir dos anos 1960. Mas todos os tipos de meditação trazem benefícios porque diminuem a carga de pensamentos de ansiedade e tristeza e melhoram a atividade mental, sendo muitas as possibilidades". Importante: antes de optar por esta ou aquela corrente, é importante saber o que se busca e, claro, se dedicar à prática de maneira regular. Isso significa pelo menos duas sessões diárias, de 15 a 20 minutos.

A prática tem poder para curar todos os males. MITO: feita de forma séria e regular, pode ajudar a reduzir e eliminar doenças, mas não é capaz de curar todos os males. "Qualquer enfermidade ou mal-estar tem várias influências - hereditariedade, meio ambiente, predisposição psicológica, tipo de trabalho e alimentação, rotina de exercício físico. Há causas espirituais, fisiológicas e emocionais em toda perda de um estado saudável. Por isso, o máximo que se pode dizer é que a meditação bem realizada reduz a ansiedade e o sofrimento que afetam os diversos sistemas do corpo - imunológico, endócrino, nervoso e muscular. As razões entre a quantidade de pensamentos e a saúde do organismo é bem documentada. Se, pela meditação, a pessoa é capaz de melhorar sua forma de pensar, isso traz benefícios enormes para a saúde", reflete Ken O"Donnel, australiano radicado no Brasil desde 1979, diretor para a América do Sul da Brahma Kumaris.

Um dos maiores benefícios é diminuir o estresse. VERDADE: especialmente se pensarmos que na origem de grande parte dos distúrbios está o problema. Tal desequilíbrio do sistema nervoso afeta a parte hormonal, por exemplo, inflamando as artérias - o que leva à hipertensão e pode resultar em derrames e ataques cardíacos. A meditação transcendental, objeto de muitos estudos, contribuiria para evitar o acúmulo de placas gordurosas nas artérias do coração, evitando a aterosclerose. "O melhor caminho para curar o estresse é a meditação", resume o consultor e psicoterapeuta Paulo Sérgio Oliveirah.

Em alguns casos, a meditação pode substituir medicações. VERDADE: "Se o indivíduo sente bem-estar, certamente recorrerá menos a remédios. Mas é importante deixar claro que a prática deve ser vista como auxiliar no tratamento. Para quem tem doenças físicas ou psíquicas sérias, é imprescindível continuar com as medicações prescritas", adverte Ken O"Donnel, consultor e escritor.

"Quem canta, seus males espanta"; quem medita, também. VERDADE: a ideia de que atraímos o que somos não é algo novo. "Um exemplo é o respeito a si próprio: o estado de bem-estar que a meditação traz tende a gerar este senso de forma muito forte. A autoconfiança origina, então, confiança, favorecendo relacionamentos mais honestos", reflete Ken O"Donnel, diretor para a América do Sul da Brahma Kumaris. O professor e psicoterapeuta Paulo Sérgio Oliveirah complementa com uma brincadeira: "Se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come. Mas, se medita, o bicho some - ou vira apenas um bichinho de estimação. Acho que a ideia ajuda a explicar o que é a meditação".

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Fonte: UOL Notícias Saúde